A queda da produção de frutas no Ceará, embora o ano não tenha terminado, deverá registrar, no mínimo, 30% devido à falta de água provocada pela seca de quatro anos seguidos. E isso vem afetando, e muito, os perímetros irrigados. A previsão, em tom de tristeza, é do secretário adjunto da pasta estadual da Pesca, Aquicultura e Agricultura, Euvaldo Bringel. “É muito difícil produzir frutas sem água e o perigo é que a produção caia mais ainda, porque temos cinco meses de verão, sempre com sol a pino”, lamentou. Ele reconhece que em julho último houve algumas chuvas, mas de pouca monta, não dando para melhorar os estoques hídricos do Estado. O secretário disse, ainda, que a exportação de frutas do Ceará, no ano passado, foi da ordem de US$ 114 milhões, mas não quis prever quanto vai ser neste ano, justificando que a safra é mais intensa no segundo semestre. “Vamos avaliar os estragos na exportação, mas acreditamos que vai haver uma queda muito grande, devido à redução que está acontecendo nas áreas produtoras”, arriscou.
O maior recuo na produção será na área de melão, que exige mais água para que os frutos possam se desenvolver e crescer. “O maior impacto na queda de produção de frutas cearenses, devido à seca, é no melão, que é a espécie mais procurada pelos países que importam esse alimento”, explica Euvaldo Bringel, observando a redução aqui melhora exportação de outros estados, que não têm problemas com a seca. (Com informações de Tarcísio Colares).
Fonte: OestadoceVOLUME MORTO
O açude Pereira de Mirada, de Pentecoste, deve operar no volume morto ainda neste mês. Só há água para abastecimento humano e para Centro de Pesquisas em Aquicultura (CPAq) do Dnocs. O perímetro irrigado Curu-Paraipaba não tem água. Há risco nas plantações de coqueiros.
Fonte: Opovo
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